Curando a dissociação - Jung
- Túlio César
- 28 de mai. de 2019
- 2 min de leitura
É com a forma de conceber o mundo atrávez da idéia de conquista do homem sobre a natureza que Jung começa este capítulo. Esta idéia é a forma mais completa de comprovar que o homem moderno se guia apenas pela sua consciência racional e ignora tudo que advém do seu insconsciente. Por exemplo, antes do homem dominar a natureza, havia um Deus onipresente no cristianismo e uma deusa-mãe terra no budismo, enquanto isso o ser racional ignora qualquer informação de seu inconsciente, considerando ela, ilegítima. É fato que nenhum dos três direcionamentos atua de forma a resolver os problemas de seu tempo, como o da superpopulação defronte o domínio da natureza. Várias ameaças de "suicídio coletivo" como a bomba de hidrogênio parecem ser uma atraente solução para um sujeito de caráter megalomaníaco.
Jung aponta o inconsciente como uma ferramenta afável para solucionar estes problemas, por meio de suas indicações e sinais que oferece a mente racional criativa. Reforça ele, que os símbolos aos quais ele tanto estuda e analiza, não vêm somente do processo histórico da civilização, mas também de origem natural. Como a noção do que é bem e do que é mal, o que é afável e o que é ameaçador, entre outros. E afirma perante a imagem do filósofo resguardando-se em seu livro, que o insconsciente pode ser infinito e amplo como as estrelas.
Muito preconceito se instalou na psicologia devido à ser o objeto de estudo de toda psicologia séria, o inconsciente. As idéias de Freud reforçaram este preconceito, pois, fazia do inconsciente depósito de receios e angústias. Isto é, em suma, um ponto de vista unilateral.
O estudo do insconsciente é um processo natural do ser humano. Luz e sombra, o belo e o feio, o bem e o mal são aspectos da natureza humana encontrados nele. O trabalho inicial já demonstra resulyados encorajadores e parecem oferecer respostas à muitas perguntas.
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