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Reflexão sobre a importância do mito

  • Foto do escritor: Túlio César
    Túlio César
  • 26 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Tive um sonho, ao qual senti nele, uma complexa significação do mito no ser humano. Atualmente vivo uma vida regrada em fumo, remédios e sedentarismo. Minha compreensão íntima dos mitos é puramente racional, talvez esteja aí o meu erro, ou pode ser que não.

No sonho, eu estava vivêndo a expêriencia do Santo Daime, ao qual eu era imcumbido de gravar todo o processo. Houveram ritos e danças e chegou a hora do chá. Eu estava na fila de espera e por hora, havia feito e dito a impressão de que aquilo não passava de uma fantasia simbólica, isenta de qualquer valor metafísico. Foi quando eu vi a médium que faz os chamados fazer um sinal com as mãos, remexendo os braços horizontalmente e fazendo um sinal com a mão de fechar e abrir os dedos, indicando uma expulsão de mim daquele local.

Percebi que ela me expulsara por ter tido uma compreensão racional do rito do Daime e que isso prejudicaria muito entrar em transe, assim como qualquer explanação desses fatos poderiam fazer com que a religião do Daime perdesse seu valor, podendo ser extinguida. O que isso afetaria à saúde do planeta e mental do homem - que sofre por ser racional demais - era me expresso no sonho com bastante convicção.

O chá ( considerado alucinógeno por uns e enteógeno por outros) me foi negado. Mas insisti em pegar uma canequinha com o liquido pelas costas de um participante e bebi. Rapidamente entrei em um estado de compreensão de mim mesmo e do planeta e uma alegria muito forte. Parecia estar vivendo em uma festa, onde pessoas comuns carregavam balões e conversavam de forma conceitual e acreditem, racional. Vi que eu estava consciente do que havia feito à minha cidade, destituido-a de qualquer valor religioso por negar o valor simbólico do mito em todo debate ao qual eu me envolvia, isso no sonho, e não menos no mundo real. Mas no sonho também havia uma compreensão de que meu pensamento era consciente e racional sobre este fato, porém mais humanizado, considerando até o saber oculto como forma de reter o homem do processo de orgulho excessivo, egoísmo e ameaça de bombas.

No sonho, havia o elemento da mãe no portão do templo casa-comum, não querendo que eu tomasse o enteógeno. Eu, com 27 anos, ainda sou dependente dela, e seus "freios" ainda acontecem na minha vida em forma de repressão. Alguem mais identifica estes elementos nos sonhos?

Abraços

Obs: Até hoje não experimentei o Santo Daime, mas tenho vontade. 

 
 
 

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Quem sou?

Túlio Sá. 24 anos. Estudante de teatro. Amante da natureza, livros, jogos e música. Não dispensa um filme e uma boa companhia. Ex acadêmico e amante da psicologia. Faz macramê para pagar suas contas e se diverte fazendo. Nas horas vagas é louco, rs, ninguem compreende. Virginiano de coração e filho de Iansã, por isso ama o vento. Esotérico e místico quando precisa, mas gosta mesmo é de dormir...

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Este é um blog para os aficcionados em bicho grilices e nerdices. Se você gosta de jogos, animes, comida vegetariana e espiritualidade, esse é o lugar certo. Seja bem vindo! Se aconchegue, pegue um chá, se enrole no manto sagrado (cobertor) e se cure, compartilhando o que há de melhor dessas duas culturas...

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