A compensação dos sonhos
- Túlio César
- 21 de mai. de 2019
- 1 min de leitura
Para Jung, o consciente carrega consigo as informações racionais, ou seja, o que pode ser lembrado, experimentado e vivenciado que passa pelo filtro da racionalização e seja reconhecido ou decifrado por este. Já o inconsciente, são as idéias que caem no esquecimento ou emoções, pensamentos e vontades guardadas por ele, que não são imediatamente trazidas à consciência à vontade própria e se armazenam neste arquivo compactado que é o inconsciente. Os desejos e as vontades latentes se expressam nos sonhos de forma simbólica e inconsciente. Uma ferramenta aprimorada por Jung foi a interpretação simbólica dos sonhos. Onde a análise raciomal dos símbolos permite trazer à consciência traumas latentes, significações importantes, benefícios ou mesmo alertar de um possível perigo que alguns planos e intenções possam causar à saúde física e emocional do paciente. Ou seja, devemos ser cautelosos ao analizar os sonhos, pois estes podem ser uma armadilha ou podem realmente te livrar de algum perigo.
O inconsciente serve como uma forma de compensar os desequilíbrios do consciente. Uma vida consciente demais é a vida do homem moderno. Muita racionalização, pouca análise dos sonhos e o afastamento de sua parte instintiva. Acaba este, por cair no mesmo enfrentamento de tempos antigos, tendo que lidar com os mesmos demônios e todo este tipo de dualidade confusa. O inconsciente vem com a carga simbólica de tempos primitivos, antigos ou até mesmo atuais, supostamente "místicos" para alertar e compensar essa forma de desbalanceada do homem moderno viver afastado de seus instintos.
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